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Em seu auge, jogador valia 31 milhões de euros. Hoje não passa de 1,5 milhão

Em seu auge, jogador valia 31 milhões de euros. Hoje não passa de 1,5 milhão
SÃO PAULO — Após passagem desastrosa pelo Corinthians, com polêmicas, briga contra a balança e falta aos treinos, Adriano está ainda mais desvalorizado. Segundo levantamento da Pluri Consultoria, seu valor de mercado atual é avaliado em 1,5 milhão de euros, registrando queda de 95% em relação aos 31 milhões de euros do auge da carreira, na Inter de Milão, em 2006.
O economista Fernando Pinto Ferreira, especialista em gestão de marketing do esporte e pesquisa de mercado, explica que desde que ele foi vendido pelo Flamengo em 2001, por 7 milhões de euros até o seu auge, quando atingiu 31 milhões de euros, Adriano se valorizou em 343%. A partir de 2006, começou o declínio.
Um grande “mico”
De acordo com o estudo, o valor de mercado de Adriano era 14 milhões de euros, em 2008, no São Paulo. Chegou a 15 milhões de euros no ano seguinte, em nova passagem pela Inter. E caiu para 11 milhões de euros (Flamengo), 9 milhões de euros (Roma) e 3 milhões de euros (Corinthians). Adriano se transferiu dez vezes nos últimos 11 anos, tendo atuado em sete equipes. Apenas três delas envolveram compra dos direitos econômicos (duas por empréstimo e cinco sem custo para o clube de destino).
O jogador, que pode voltar ao Flamengo com contrato de risco e sem salário mensal, custou cerca de R$ 4,2 milhões ao Corinthians (onze salários). O clube nada pagou por ele há um ano. Adriano recebia R$ 380 mil mensais. Agora, negocia cerca R$ 1,5 milhão a que teria direito por contrato até junho. O Corinthians não pagará multa rescisória de R$ 3 milhões.
Em janeiro, o Corinthians já havia pensado em dispensar o jogador. Acabou multado em 20% do salário. Roberto Andrade, na época presidente interino, chegou a dizer que só não o mandava embora porque “não queria pagar a multa e vê-lo gastar o dinheiro nas praias cariocas”. Adriano completaria um ano de Corinthians dia 31. Participou de oito jogos — R$ 525 mil por jogo — e fez dois gols. Cada um deles por R$ 2,1 milhões. Situação que levou Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, a dizer que “tinha ficado com o mico na mão”.

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