Interessante ver como, no Brasil, se convive passivamente com essa situação, sem que grandes esforços ocorram para reverter drasticamente a situação. Nos últimos anos ingenuamente se apostou que a nova geração de estádios, por si só, resolveria o problema.
Passada a curiosidade inicial gerada pelo esperado “efeito novidade”, veio o choque de realidade e os novos estádios já se enquadraram à nossa triste e velha realidade. É inegável que as novas arenas são pré-condição para melhora da situação, sem elas não haverá aumento de público. Mas também é verdade que elas por si só não mudarão o cenário, afinal o “conteúdo” parece piorar a cada ano, além dos velhos problemas de calendário, violência, preços, condições de mobilidade, etc, etc, etc.
Mas estádios vazios não representam uma perda apenas pela menor arrecadação que lhe é decorrente. Há diversas outros impactos, entre eles o descontentamento dos parceiros comerciais (afetando o valor das propriedades de marketing), queda da audiência dos parceiros de mídia, desinteresse do torcedor e redução do seu vínculo com o clube, apatia dos jogadores dentro de campo, etc.
Terminado o ano de 2013, fechamos o balanço da presença de público nos estádios Brasileiros e o resultado não foi nada animador.
Nossa avaliação considerou todos os jogos das 4 divisões do Brasileirão, Copa do Brasil, Libertadores, Sul Americana, Recopa, Copa do Nordeste e 25 campeonatos Estaduais.
Novamente agradecemos ao ótimo site Sr Goool, responsável por parte dos dados utilizados neste relatório.